sábado, novembro 15, 2008

Revitalização de nascentes e de mentes

Por Jaqueline B. Ramos*

O supervisor de manutenção Francisco José de Souza e seu filho Eduardo, de 11 anos, acompanham atentamente a explicação sobre o que é uma nascente e a importância da revitalização e conservação do ponto de água insurgente do lençol freático para o equilíbrio de uma bacia hidrográfica, da biodiversidade local e da natureza como um todo. “Viemos aqui para conhecer um pouco mais sobre o que é uma nascente e as maneiras de conservá-la, principalmente com o plantio de mudas de árvores nativas”, diz Francisco. “Eu e meus amigos sempre vamos até a nascente para limpá-la, mas as pessoas sempre sujam muito”, lamenta, com sua sensibilidade infantil, Eduardo.

Francisco e Eduardo são moradores do bairro Vista Linda, em São José dos Campos, uma das maiores cidades do interior de São Paulo, e na frente de sua casa, num condomínio residencial, há uma nascente de uma das dezenas de córregos que se juntam ao longo de vários quilômetros e formam, no final, o rio Paraíba do Sul. Devido à proximidade com a nascente e o interesse na sua conservação, eles estavam entre os 20 participantes de uma das atividades do projeto “Revitalização de Nascentes”, desenvolvido há dois anos pela SEMEA, Secretaria de Meio Ambiente do município, e atualmente na sua terceira fase de implementação.

O trabalho consiste no plantio de mudas nativas da região numa área de 50 metros de raio no entorno das nascentes, o que caracteriza a APP – Área de Preservação Permanente de pontos de insurgência de água. Em média são plantadas cerca de 1500 mudas por APP de nascente. Após o plantio faz-se o acompanhamento, por no mínimo dois anos, para garantir a conservação da nova vegetação responsável pela manutenção da quantidade e da qualidade das águas que, no final, formam um curso maior – nesse caso, o trecho do rio Paraíba do Sul na região.

“Este é um projeto para longo prazo e nossa intenção é até trabalhar diretamente no Paraíba do Sul no futuro. A revitalização das nascentes é o início de um trabalho bem maior, que envolverá ainda mais gente”, explica William Alvarenga Portela, assessor de parques e áreas verdes da SEMEA e criador do projeto. (...)

Leia a matéria completa no site O ECO.
*Matéria publicada no site O ECO em 12/11/2008

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Jaqueline, pelo trabalho de divulgacao da conservacao. Assim como cada gota de agua é importante, cada post, artigo ou mensagem faz crescer a consciencia ecologica dos habitantes da Terra.
Haroldo

Anônimo disse...

poxa que barato. Existe tantos poços que se secaram aquí na bahia e eu pensando que já estava tudo perdido.

Parabens Jaqueline

Rivaldo

ONG Curupira disse...

Pararbens ,,,,,,,,