sábado, janeiro 24, 2009

Foto: FAO

Vegetarianismo e Meio Ambiente

Por Jaqueline B. Ramos*

Complementando a frase famosa do fazendeiro e escritor norte-americano Wendell Berry - “comer é um ato agrícola” -, podemos dizer que se alimentar é também um ato ecológico. Mas o mecanicismo da vida moderna faz com que um fato simples passe desapercebido por muitos: o que comemos determina, em grande parte, o que fazemos do mundo e o que vai acontecer com ele. E a opção por não comer carne e/ou produtos de origem animal contribui – e muito – para a meta de um mundo mais sustentável.

A afirmação de que vegetarianismo é “ambientalismo da boca para dentro” sempre foi muito clara para quem já é adepto da dieta. E agora, em tempos de aquecimento global, esta idéia está ficando cada vez mais clara para todos. Em setembro de 2008, o Prêmio Nobel da Paz Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão das Nações Unidas, declarou publicamente que as pessoas deveriam considerar comer menos carne como uma forma de combater o aquecimento global. Embora não seja uma afirmação direta, o alerta de Pachauri pode ter feito muitos pensarem sobre a relação entre vegetarianismo e meio ambiente.

O primeiro alarme sobre os impactos do consumo de carne para o meio ambiente foi dado pela própria ONU há dois anos, com o relatório “A Grande Sombra dos Estoques Vivos: questões ambientais e opções" (Livestock's Long Shadow: environmental issues and options). O documento foi resultado de um extenso levantamento realizado pela FAO, a agência da ONU para Agricultura e Alimentação, e uma das principais conclusões tiradas foi a de que a pecuária industrial (leia-se a produção de carne, laticínios e outros produtos de origem animal em larga escala) é responsável por nada mais nada menos do que 18% do total de emissão de gases ligados diretamente ao aquecimento global.

Este resultado foi muito surpreendente ao dar conta que esta porcentagem é maior, por exemplo, que a soma da poluição causada por todos os meios de transporte do planeta, que é de 13%. Em outras palavras, não basta só andar de bicicleta. Para ter uma conduta ambientalmente correta e responsável, é necessário repensar e refletir sobre o que você está comendo.

A Amazônia na pata do boi

O alerta dado pela ONU promoveu uma discussão mais aberta sobre os impactos ambientais relacionados diretamente à produção de carne em larga escala, considerando todas as etapas da cadeia produtiva da pecuária industrial (veja mais detalhes no boxe). E, infelizmente, estes impactos não são poucos.

Calcula-se que hoje a pecuária industrial usa 70% das áreas agricultáveis do planeta, o que corresponde a 30% de toda a terra firme existente e faz com que ela seja a atividade humana que lidera a ocupação de terras. Conseqüentemente, os grandes problemas ambientais que assolam a humanidade estão também relacionados a ela, como o aquecimento global, a degradação de terras, a poluição do ar e da água e a destruição de florestas e da biodiversidade – entrando aí, inclusive, a destruição da Floresta Amazônica, que vem sendo literalmente pisoteada por pastos nos últimos anos.

Na Amazônia, 70% de áreas que foram deflorestadas hoje são usadas como pasto (o restante é ocupado por monoculturas de soja). Além disso, em 70% das pastagens inutilizadas por degradação da terra, a causa foi o uso excessivo pela própria pecuária, que causa compactação e erosão no solo. O relatório “O Reino do Gado”, da OSCIP Amigos da Terra – Amazônia Brasileira, lançado no início de 2008, ressalta que a Amazônia legal (estados da região Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão) hoje é responsável por 41% dos abates bovinos no Brasil. O aumento vertiginoso do rebanho bovino na área da floresta tem relação direta com o fato do país ter se tornado o segundo maior produtor e maior exportador de carne bovina do mundo em 2004. O estado do Pará, por exemplo, aumentou sua exportação direta (em peso) em inimagináveis 7800%.

Ainda segundo o relatório, hoje se estima um número aproximado de 74 milhões de cabeças de gado na Amazônia, ou 3,3 animais por habitante, o triplo da média nacional. Portanto, não é de se espantar que estes números astronômicos sejam acompanhados por uma progressão preocupante nas taxas de desmatamento da maior floresta tropical do mundo. A área desmatada acumulada atingiu, em 2007, cerca de 720 mil km2, ou 18% de sua área total. E, para piorar, a pecuária ainda tem um poderoso aliado na sua missão destrutiva: a monocultura da soja, usada para alimentar rebanhos que não têm mais pastagem para comer.

Impactos ambientais e sociais da pecuária industrial

A conservação da biodiversidade também sofre ameaças com o crescimento da pecuária. De acordo com a WWF (World Wide Foundation), 306 das 825 eco-regiões terrestres (grandes áreas que interagem ecologicamente, garantindo a manutenção da vida de um grande número de espécies) identificadas em todo mundo têm a pecuária como uma das principais ameaças. E dos 35 “hotspots” de biodiversidade (áreas chaves que já assistem uma grande degradação de sua diversidade biológica) mapeados pela Conservação Internacional (Conservation International), 23 já são afetados pela pecuária.

O uso insustentável dos recursos hídricos é outra problemática relacionada à pecuária industrial. A ONU estima que a pecuária é a maior fonte geradora de contaminação de cursos d’água, devido principalmente a grande quantidade de dejetos produzida pelos dos animais e descartada in natura em rios, aos antibióticos e hormônios usados na criação e às substâncias químicas usadas em monoculturas para a produção de ração. Os efluentes dos rebanhos mundiais também são responsáveis por 64% da amônia lançada na atmosfera e nos cursos d’água, o que contribui significativamente para o aumento de chuvas ácidas.

Além da contaminação, a pecuária é a atividade que utiliza a maior quantidade de água, considerando que mais da metade do que é cultivado é destinado para a produção de ração. A alimentação de bois, porcos, aves e até peixes carrega o passivo do uso excessivo e irracional de água dos reservatórios e aqüíferos. A carcinicultura (criação de camarão em viveiros, como fazendas marinhas, geralmente por grandes corporações) é um exemplo de mau uso da água pela pecuária industrial. A atividade consome mais água doce do que a irrigação para agricultura – 50 a 60 mil litros de água por cada quilo de camarão produzido. Além disso, a construção de viveiros degrada nascentes e compromete os manguezais.

O processo de abate dos animais também consome uma grande quantidade de água. Segundo a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo), os abatedouros paulistas utilizam, em média, 12 litros de água para processar a carcaça de um frango e 2.500 litros para a de um bovino. Em tempo: para o homem, o consumo de 120 litros por habitante é considerado mais do que suficiente para atender todas as necessidades diárias.

Se não bastassem todos os problemas ambientais, a produção de carnes e derivados em larga escala também está diretamente relacionada a sérios impactos sociais. De acordo com dados da ONG Repórter Brasil, em 2007 a atividade pecuária foi a campeã brasileira de escravidão, pois empregava pelo menos 62% da mão-de-obra escrava identificada na época no país. Tudo tendo como cenário a Amazônia.

No início de 2008, uma outra história inimaginável para os dias atuais veio à tona: uma fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego no Rio Grande do Norte flagrou crianças e adolescentes trabalhando em abatedouros municipais. Em galpões sem as mínimas condições sanitárias e em meio ao cheiro de sangue e gritos de agonia dos bois e vacas, as crianças trabalhavam nos matadouros por sobras de animais para suprir a alimentação da família.

Consumo consciente

Após tomar conhecimento dos impactos socioambientais da pecuária industrial, não fica difícil concluir a relação direta entre vegetarianismo e conservação ambiental. Mas quando o objetivo é perseguir a sustentabilidade, é preciso também ficar atento ao seu modelo de consumo um todo, um conceito hoje conhecido – e amplamente divulgado – como consumo consciente.

Na área de alimentação, cortar carnes e derivados é um passo enorme, pelos motivos óbvios já expostos. O segundo passo é ficar atento à origem e modelos e técnicas empregadas nos sistemas de produção dos vegetais e frutas que serão a base de seu cardápoio. Portanto, dar preferência ao consumo de produtos orgânicos (que não utilizam insumos químicos e agrotóxicos) e/ou de produtos locais, produzidos por pequenos agricultores da sua região é, no mínimo, tão importante como o cuidado de eliminar produtos animais da dieta.

No mais, o importante é ter em mente que o vegetarianismo consciente é aquele que faz a diferença, não só em relação às atitudes éticas com animais a aos benefícios a sua saúde, mas também em relação ao uso sustentável dos recursos naturais. Tudo baseado no conceito do respeito: respeito aos outros animais, a você e ao planeta.

# Os problemas dos “estoques vivos”

O relatório “A Grande Sombra dos Estoques Vivos”, da FAO/ONU usou uma nova perspectiva para medição de emissão de gases causadores do aquecimento global. Em vez de considerar os efeitos separadamente, mediu-se de forma cumulativa as emissões ao longo de toda a cadeia produtiva da pecuária industrial.


Além das emissões provocadas pelo sistema digestivo dos animais (metano produzido pela fermentação entérica, processo digestivo dos herbívoros ruminantes, e óxido nitroso emitido pelas fezes), a conta engloba as emissões de CO2 geradas nas várias etapas da produção. Foi medido todo o gás carbônico gerado, por exemplo, nas queimadas que precedem a formação de pastos e no uso de energia – quase sempre à base de queima de combustíveis fósseis – para fabricação de insumos agrícolas, produção de ração, bombeamento de água, transporte de animais vivos, abate e processamento das carcaças, manutenção dos estoques refrigerados nos pontos de venda e das carnes refrigeradas na casa das pessoas, até o momento do consumo.

A conclusão é que a pecuária industrial é responsável pelas seguintes porcentagens do total de emissões:

- 9% das emissões de gás carbônico (CO2).
- 37% das emissões de metano (CH4), 23 vezes mais prejudicial para a atmosfera do que o CO2.
- 65% das emissões de óxido nitroso (N2O), 296 vezes mais prejudicial para a atmosfera do que o CO2.

Saiba mais: http://www.fao.org/ag/magazine/0612sp1.htm

# O custo da produção de carne no Brasil

- Destruição de florestas (para cada quilo de carne bovina produzida são desmatados 10 mil metros quadrados de floresta, por exemplo).
- Grande consumo de água (para cada quilo de carne bovina produzida são consumidos 15 mil litros de água doce limpa, por exemplo).
- Emissão de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, em quantidades significativas, diretamente na atmosfera.
- Despejo de boro, fósforo, mercúrio, bromo, chumbo, arsênico, cloro, entre outros elementos tóxicos provenientes de fertilizantes e defensivos agrícolas, que se infiltram no solo e atingem os lençóis freáticos.
- Descarte de efluentes como sangue, urina, gordura, vísceras, fezes, ossos e outros, que acabam chegando aos rios e oceanos depois de contaminarem solo e aqüíferos subterrâneos.
- Consumo excessivo de energia de fontes não renováveis e poluentes (combustíveis fósseis).
- Despejo, no meio ambiente, de hormônios, antibióticos, analgésicos, bactericidas, inseticidas, fungicidas, vacinas e outros fármacos via urina, fezes, sangue e vísceras, que inevitavelmente atingem o lençol freático.
- Pesados encargos para os cofres públicos com tratamentos de saúde decorrentes da contaminação gerada pela pecuária.
- Gastos do poder público com infra-estrutura e saneamento necessário para equilibrar os danos causados pela pecuária.

Fonte: Relatório “Impactos para o Meio Ambiente do uso de animais para alimentação”, da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB, 2007)

# Entrevista Karen Soeters, diretora do filme “Meat the Truth”

“A preocupação com os animais está intimamente ligada à preocupação com o meio ambiente”

A holandesa Karen Soeters diz ser uma ativista dos direitos dos animais e do meio ambiente desde que se entende como gente. Desde agosto de 2007 ela faz parte da equipe da Fundação Nicolaas G. Pierson (NGPF), uma espécie de braço científico do Partido dos Animais da Holanda, primeiro e único no mundo. Membro do Conselho da Sociedade Vegetariana Holandesa, Soeters dirigiu o filme “Meat the Truth”, que teve estréia mundial em 2008 em Londres.

Apresentado por Marianne Thieme, membro do parlamento holandês e fundadora do partido, “Meat the Truth” demonstra e ratifica com exemplos os dados alarmantes levantados pela ONU sobre os impactos ambientais da pecuária industrial e faz uma avaliação bem crítica do “modelo norte-americano carnívoro” de dieta, que acaba influenciando o restante do mundo em detrimento do uso sustentável dos recursos naturais e do sofrimento de milhares de animais.

Mas o trocadilho do nome (Carne, a verdade, ou, pela sonoridade em inglês das palavras meat e meet, Conheça a verdade) remete ao filme “Uma Verdade Inconveniente”, de Al Gore. O ex-quase vice-presidente dos Estados Unidos não citou em nenhum momento em seu documentário a problemática da pecuária industrial para o aquecimento global. E esta foi a brecha para a NGPF produzir o filme.

“A fundação foi pesquisando o assunto cada vez mais a fundo. E quanto mais descobríamos evidências sobre a dimensão do impacto da pecuária industrial no clima, mais nos perguntávamos sobre o porquê de Al Gore não ter feito nenhuma citação do assunto em seu filme. Começamos a desconfiar que esta verdade talvez fosse muito inconveniente para ele”, explica Soeters, remetendo ao fato de Gore ser dono de criações de gado.
Nesta entrevista a diretora fala sobre a mensagem passada pelo filme, a importância da divulgação de informações sobre os bastidores da pecuária industrial e o quanto cada um pode ajudar a minimizar os impactos ambientais fazendo mudanças na dieta.

Como surgiu a idéia de produzir “Meat the Truth”?

Karen Soeters:
A idéia começou a nascer quando o presidente da fundação, Niko Koffeman, leu um artigo que sugeria que a dieta vegetariana emitia menos gases poluentes do que a onívora. Isso inspirou a NGPF a pesquisar mais o assunto. Apesar das pessoas saberem, por exemplo, o impacto ambiental da destruição de florestas para plantação de soja para ração animal, nunca se deu muita atenção à participação da pecuária industrial para o aquecimento global.

A fundação foi pesquisando o assunto cada vez mais a fundo. E quanto mais descobríamos evidências sobre a dimensão do impacto da pecuária industrial no clima, mais nos perguntávamos sobre o porquê de Al Gore não ter feito nenhuma citação do assunto em seu filme. Começamos a desconfiar que esta verdade talvez fosse muito inconveniente para ele.

No entanto, a decisão por usar um filme como um meio de despertar o mundo para a problemática do aquecimento global nos inspirou. Percebemos que um filme também poderia ser uma ótima maneira de divulgar nossa mensagem e estimular o debate sobre a necessidade de se diminuir o consumo de carne. Digamos então que Meat the Truth é uma espécie de complemento, ou uma errata de “Uma Verdade Inconveniente”.

Vocês ressaltam que as pessoas simplesmente não estão informadas sobre o grande impacto ambiental gerado pela pecuária industrial e que a informação poderia mudar dietas em prol de um mundo mais sustentável. Este é o principal objetivo do filme, suprir a falta de informação?

Karen Soeters:
A falta de informação é, certamente, um dos maiores problemas. Se as pessoas não sabem sobre os impactos da pecuária industrial e do consumo de carnes, como podem vir a mudar seus hábitos alimentares? No geral o público fica muito surpreso ao descobrir que a pecuária é um dos maiores emissores de gases poluentes, mais que os meios de transporte. E a surpresa ainda é maior quando se dão conta que cortando ou diminuindo seu consumo de carne, nem que seja por alguns dias da semana, elas podem contribuir muito para o controle das mudanças climáticas.

Nossos governos não estão fazendo nada para informar as pessoas sobre a necessidade de se reduzir o consumo de carne em prol de um mundo mais sustentável. Há estímulo para economia de energia e menos uso de carros, por exemplo, o que é necessário, logicamente. Mas ao mesmo tempo sabemos que a contribuição disso é muito pequena se comparada à redução do consumo de produtos derivados de animais. Enquanto isso os governos continuam incentivando o setor e patrocinando campanhas que estimulam o consumo de carne. É uma visão muito limitada.

O filme aponta a dieta norte-americana como a mais insustentável, devido ao consumo excessivo de carnes e laticínios. É importante mostrar as conseqüências dessa dieta insustentável para o resto do mundo, considerando a influência que os Estados Unidos têm sobre outros países?

Karen Soeters:
Países em desenvolvimento tendem a seguir exemplos do mundo ocidental, o que leva a um aumento progressivo no consumo de carne. Só que este modelo de consumo é insustentável, considerando nossa realidade. Não podemos continuar a produzir e comer carne neste ritmo. Se todas as pessoas no mundo começassem a comer carne na mesma quantidade que o ocidente, precisaríamos de três planetas para alimentá-las. Precisamos mudar nossas dietas para algo que valha a pena ser copiado, uma dieta mais sustentável baseada em frutas e vegetais.

Qual é a principal mensagem de “Meat the Truth”?

Karen Soeters:
Assim como o prêmio Nobel Rajendra Pachauri (presidente IPCC, da ONU), nossa mensagem é pedir para as pessoas pensarem sobre diminuir o consumo de carne em seu dia-a-dia. Nosso filme não diz “pare de comer carne”, e sim “por favor, pense sobre a redução de carne. Pelo planeta e pelos animais.” Dessa forma também mostramos que a preocupação com os animais está intimamente ligada à preocupação com o meio ambiente.

Encorajar as pessoas a reduzirem seu consumo de carne, nem que seja aos poucos, é provavelmente a estratégia mais efetiva para obter resultados num longo prazo. Mais do que insistir que todos se tornem vegetarianos, por mais maravilhoso que isso fosse. Esta estratégia aproxima mais as pessoas dos passos a serem tomados para se fazer mudanças definitivas na dieta. E também estimula a pensar em alternativas e sobre a origem do que está sendo ingerido, o que pode ser uma base para uma dieta regular mais equilibrada, nem que seja semi-vegetariana, ou vegetariana apenas alguns dias. Um dia sem carne pode se tornar dois, que pode virar três, e aí por diante.

A grande questão é que as pessoas comem carne por costume e não fazem a conexão do que comem com o processo de obtenção dos alimentos. Aí seres sencientes se tornam sinônimos de proteína. Mas apesar de tudo, acredito que há um grande potencial para mudanças à medida que todos se derem conta de que o que fazemos é desumano e insustentável. Quanto mais pessoas abraçarem a causa de defesa dos animais e do meio ambiente, melhor.

Para assistir o filme pela Internet (versões em inglês e em holandês), faça contato com a fundação - http://www.meatthetruth.nl/

*Matéria publicada na Revista dos Vegetarianos (edição 27, janeiro 2009)

Um comentário:

Anônimo disse...

Fogo de chão rulez! não troco minha proteína, que garantiu toda a nossa evolução, por nada. Talvez, claro, pensar num boi pouco-bufante. Coisa pra tecnologia resolver.